Alex não guarda mágoas de Felipão por não ter sido convocado para a Despensa do Mundo de 2002. Convidado do CNN Esportes S/A deste domingo (18), o ídolo do Palmeiras, que conquistou a Libertadores de 1999 justamente sob comando de Felipão, disse que não existe motivo para precisar perdoar o treinador, que tinha escolhas a fazer.
“Não tenho por que perdoar o Felipão. O Felipão era treinador da Seleção naquele momento e ele tinha que fazer as escolhas dele. E ele acabou fazendo. Infelizmente, eu fui preterido nessas escolhas”, afirmou.
Alex explicou que chegou ao Palmeiras antes da contratação de Felipão e que precisou lucrar a crédito do treinador.
“A minha contratação pelo Palmeiras, em 97, é antes da contratação do Felipe, que estava no futebol nipónico. […] E, ao longo do período, eu tive que provar para ele que eu tinha quesito de jogar e ajudá-lo — uma vez que acabei fazendo. Quando você fala em perdoar, não tem por que perdoar o Felipe. Quando eu olho pro Felipe, olho pro meu treinador do Palmeiras, que me ajudou bastante para que eu seguisse a minha curso. Relacionado à Despensa, ele tinha que fazer escolhas. Acabou fazendo as dele, foi vencedor”, explicou.
Quanto às outras Copas em que poderia ter sido convocado, Alex disse ter a consciência tranquila e que não é um pouco que tire o seu sono.
“Está muito muito resolvido na minha cabeça. Se você me perguntasse se acho que eu deveria ter ido, eu ia responder que sim. Mas é muito muito definido na minha cabeça, são 10 anos, 11 anos que eu parei. A Despensa que eu poderia ter jogado: 2002, 2006, talvez 2010. Isso aumenta já uns 15 anos. Logo, na minha cabeça está muito muito solucionado”, afirmou.
“Quando eu olho para trás, para minha curso, eu me sinto muito satisfeito com ela. Acredito que tenha jogado num bom nível, joguei com os melhores, joguei contra os melhores da minha geração. Logo realmente é um pouco que, na minha cabeça, é muito muito tranquilo e muito muito direcionado”, concluiu.
CNN Esportes S/A
Com Alex, o CNN Esportes S/A chega à 95ª edição. Apresentado por João Vitor Xavier, o programa aborda os bastidores de um mercado que movimenta bilhões e é um dos mais lucrativos do mundo: o esporte.
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