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De volta à Bélgica, Courtois explica briga com ex-técnico: “Meias verdades“

O goleiro belga Thibaut Courtois afirmou, nesta terça-feira (18), que esclareceu as circunstâncias de seu longo retiro da seleção com os companheiros de equipe em seu retorno e espera que a polêmica sobre sua pouquidade de quase dois anos tenha sido resolvida.

Courtois, de 32 anos, não jogava pela Bélgica desde junho de 2023, quando deixou a concentração antes de uma partida das eliminatórias da Eurocopa contra a Estônia. Em seguida a troca de treinador, ele está de volta à convocação para as partidas das semifinais da Nations League contra a Ucrânia.

O goleiro do Real Madrid, que soma 102 partidas pela seleção, explicou que sua saída não teve relação com a recusa ao função de capitão, porquê foi noticiado na quadra, mas sim com um rompimento na relação com o ex-treinador Domenico Tedesco, substituído por Rudi Garcia.

Courtois reconheceu que poderia ter lidado melhor com a situação com Tedesco e lamentou os mal-entendidos com os colegas de equipe. Mas, ele afirmou que, posteriormente o desgaste na relação, não via possibilidade de reconciliação com o ex-treinador.

O goleiro enfrentou uma série de perguntas sobre seu longo retiro, que gerou opiniões divididas na Bélgica, durante a coletiva de prelo, adotando um tom conciliatório, mas mantendo sua postura opinativa. “Eu sou quem eu sou”, disse.

Courtois conversou com seus companheiros de seleção na segunda-feira (17), posteriormente se reunir com o grupo na Bélgica.

“Havia muitos mal-entendidos, meias-verdades, portanto pude explicar o que aconteceu. Os colegas puderam fazer suas perguntas”, afirmou Courtois.

Sensação de conforto

“Estou aliviado por termos conseguido esclarecer tudo. Agora, tudo está simples e podemos olhar para frente. Sei que cometi erros. Naquele momento, não estava mentalmente 100% pronto para jogar. Em seguida uma temporada longa, às vezes temos reações impulsivas e isso não foi inteligente da minha secção, não foi o melhor para a equipe e para os torcedores”, contou o goleiro.

“Eu ainda acho que a federação de futebol poderia ter lidado melhor com a situação depois, mas também sofri uma séria lesão no joelho. Não estava pronto para jogar na Eurocopa de qualquer forma. E quando um relacionamento com um treinador se rompe, também é difícil. Muito foi escrito dizendo que eu saí porque não recebi a braçadeira de capitão, mas isso não é verdade. Isso é a maior desinformação”, acrescentou.

“Entendo que foi difícil para os fãs na quadra. Espero que possam me concordar novamente. Sei que não é fácil, mas espero que apoiem a equipe”, completou.

O companheiro de seleção, Youri Tielemans, que também participou da coletiva, disse que foi bom Courtois esclarecer a situação.

“O mais importante é que ele percebe que algumas coisas não foram muito recebidas pelo grupo, mas ele disse que não tinha essa intenção”, afirmou o meio-campista.

(Reportagem de Mark Gleeson na Cidade do Cabo; Edição de Christian Radnedge)

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