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CBF critica punição da Conmebol no caso de racismo em Cerro x Palmeiras

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) manifestou em nota sem repúdio com relação à decisão de punir o Cerro Porteño somente com multa e portões fechados pelo caso de racismo do qual foram vítimas dois jogadores do Palmeiras, em partida da Libertadores Sub-20.

“A Confederação Brasileira de Futebol, embora ainda não tenha sido notificada sobre a denúncia que ofereceu em face do Club Cerro Porteño (Paraguai), em razão dos crimes cometidos pelos seus torcedores contra os atletas Luighi e Figueiredo da Sociedade Esportiva Palmeiras, vem registrar sua inteira indignação com a decisão da Percentagem Disciplinar da Conmebol em razão da sua completa inefetividade”, diz a CBF, em expedido.

O Cerro foi multado pela Conmebol em 50 milénio dólares (muro de R$ 288 milénio), além de portões fechados no restante de sua participação na Libertadores Sub-20.

Outrossim, a Conmebol decidiu que o clube paraguaio terá que publicar uma campanha para conscientização contra o racismo em sua redes sociais.

O Cerro Porteño, no entanto, pode entrar com recurso contra as punições.

Leia a nota da CBF na íntegra

A Confederação Brasileira de Futebol, embora ainda não tenha sido notificada sobre a denúncia que ofereceu em face do Club Cerro Porteño (Paraguai), em razão dos crimes cometidos pelos seus torcedores contra os atletas Luighi e Figueiredo da Sociedade Esportiva Palmeiras, vem registrar sua inteira indignação com a decisão da Percentagem Disciplinar da Conmebol em razão da sua completa inefetividade.

A decisão não combate com o rigor necessário a discriminação racial ocorrida, mas, lamentavelmente, incentiva a prática de novos atos criminosos perante a ineficácia das penalidades aplicadas – sobretudo a um clube relapso -, porque só atinge a equipe sub-20 do Clube denunciado que está muito provavelmente somente a um jogo de fechar sua participação na competição, tornando a já insignificante penalidade, sem serventia.

O racismo no esporte, além de ser uma fadiga à pundonor humana, compromete os valores de saudação, inclusão e paridade que devem nortear as competições esportivas.

A CBF tem reforçado continuamente sua política de tolerância zero contra atos discriminatórios e adotará todas as medidas cabíveis face ao descumprimento do Protocolo Global Antirracismo da FIFA pela Conmebol, cuja emprego é obrigatória conforme a Circunvalar nº 1884, enviada em 16 de maio de 2024, para todas as 211 (duzentas e onze) associações membros da FIFA.

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