A Despensa do Brasil é a competição pátrio mais rentável e democrática do futebol brasílio. Com mais de 92 equipes, o torneio pode render mais de R$100 milhões ao vencedor, entretanto não somente o vencedor que se privilegia de seu impacto financeiro.
Atualmente na 3ª tempo, a CBF realizou sorteio na última quarta (9). Clubes uma vez que Operário-PR, Aparecidense, Capital-DF, Maracanã-CE, Retro-PE, Brusque, Maringá, Botafogo-PB, Náutico, Vila Novidade, CRB, CSA têm orçamentos modestos e ainda estão vivos na competição.
Índice
TogglePremiação
O Maracanã, estreante da atual edição, arrecadou uma bolada milionária de premiação. A equipe cearense garantiu R$ 4,125 milhões com a classificação à terceira tempo. Valor que representa quase 18x sua folha salarial, tapume de R$230 milénio.
“A competição representa uma oportunidade única para diversos clubes ao volta do país. Para esses times, o torneio não é somente uma chance de rutilar no campo, mas uma vitrine de marketing estratégica”, detalha Renê Salviano, perito em marketing esportivo.
Outra equipe que também se privilegia das premiações do torneio é o Concórdia de Santa Catarina. O clube atualmente disputa a Série D do Campeonato Brasílico e com a classificação à segunda tempo da Despensa do Brasil arrematou R$1,83 milhões que serão utilizados para melhorar as condições da categoria de base.
“A Despensa do Brasil é uma das principais competições do país quando falamos em alcance e visibilidade para as marcas. A competição, além de atrair patrocinadores interessados no mercado pátrio, permite que os clubes de menor sentença invistam em ações de marketing pontuais e, consequentemente, reestruturem suas finanças com a premiação recebida”, afirma Thales Mafia, Gerente de Marketing da Multimarcas Consórcios, atual patrocinadora do Atlético Mineiro.
Azarões
A disputa já teve campeões na segunda ramificação em três ocasiões. Em 1991, o Criciúma derrotou o Grêmio na grande final, em 2004, o Santo André venceu o Flamengo dentro do Maracanã e se sagrou vencedor, e em 2005, o Paulista de Jundiaí conquistou a competição sobre o Fluminense. Entretanto, os títulos não tinham o impacto financeiro e a competição não tinha o mesmo prestígio dos dias atuais.
Na terceira tempo, o atual vencedor, os clubes mais muito colocados da última edição do Campeonato Brasílico, o vencedor da Série B e os campeões da Despensa Verdejante e do Nordeste se juntam aos 20 classificados da segunda tempo, tornando mais difícil a tarefa dos clubes de menor sentença.
Confira os valores de premiação por tempo da Despensa do Brasil 2025:
Grupo I (Série A): R$ 1.543.500
Grupo II (Série B): R$ 1.378.125
Grupo III (clubes participantes da Série C, D e outros): R$ 830 milénio
Grupo I (Série A): R$ 1.874.250
Grupo II (Série B): R$ 1.543.500
Grupo III (clubes participantes da Série C, D e outros): R$ 1 milhão
- 3ª tempo | 20 clubes + 12 clubes = 32 clubes
Grupo I (Série A): R$ 2.315.250
Grupo II (Série B): R$ 2.315.250
Grupo III (clubes participantes da Série C, D e outros): R$ 2.315.250
Grupo I (Série A): R$ 3.638.250
Grupo II (Série B): R$ 3.638.250
Grupo III (clubes participantes da Série C, D e outros): R$ 3.638.250
Grupo I (Série A): R$ 4.740.750
Grupo II (Série B): R$ 4.740.750
Grupo III (clubes participantes da Série C, D e outros): R$ 4.740.750
Grupo I (Série A): R$ 9.922.500
Grupo II (Série B): R$ 9.922.500
Grupo III (clubes participantes da Série C, D e outros): R$ 9.922.500
Grupo I (Série A): R$ 33.075.000
Grupo II (Série B): R$ 33.075.000
Grupo III (clubes participantes da Série C, D e outros): R$ 33.075.000
Grupo I (Série A): R$ 77.175.000
Grupo II (Série B): R$ 77.175.000
Grupo III (clubes participantes da Série C, D e outros): R$ 77.175.000