Um dos maiores goleiros da história do Boca Juniors e do futebol prateado, Hugo Orlando Gatti morreu neste domingo (20), em Buenos Aires.
Gatti estava internado há dois meses no Hospital Pirovano, localizado na capital, vítima de uma infecção hospitalar posteriormente suportar um acidente de coche. A informação foi publicada primeiro pelo jornal Olé.
O diagnóstico final dos médicos apontou que ele sofria de “pneumonia e insuficiência cardíaca e renal, em coma induzido por medicamentos”. Diante disso, a família decidiu retirá-lo da respiração sintético.
A história da Hugo Orlando Gatti
Nascido em Buenos Aires, Gatti iniciou a curso no modesto Atlanta, de Villa Crespo, onde começou a mostrar as primeiras aptidões para o futebol. Não somente com as mãos, mas também com os pés, revolucionário para um goleiro.
De lá, depois de ter disputado três temporadas na primeira repartição, se transferiu para o River, onde não teve tanta sequência. A falta de oportunidades fez com que ele optasse pelo Gimnasia y Esgrima, segundo clube que mais representou na curso. Foram quase 300 jogos em La Plata.
Entre rápida passagem pelo Unión de Santa Fé e a chegada ao Boca, onde se tornaria ídolo, precisou de somente uma premissa: a troca do técnico Juan Carlos Lorenzo, etre 1975 e 1976.
Com a camisa do Boca Juniors, Gatti foi importante para os títulos da Libertadores, em 1977 e 1978, além do Mundial no segundo ano. Ele defendeu pênalti de Vanderley, do Cruzeiro, para sacramentar o primeiro título citado.
O sucesso no Xeneize o levou à seleção argentina, pela qual disputou a Despensa do Mundo de 1966. Supra de qualquer conquista, Gatti revolucionou a posição de goleiro com o dinamismo que se vê atualmente, diante daquele momento focado somente em tutorar a meta.
El Loco se casou com Nacha Nodar em 1977 e dois filhos com ela: Lucas e Federico.