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Palmeiras chama Conmebol de ‘conivente’ com racismo sofrido por Luighi e critica medidas ‘brandas’

O clube declarou, no X, que ‘discorda com veemência das punições extremamente brandas aplicadas pela CONMEBOL ao Cerro Porteño-PAR em razão dos ataques racistas sofridos por nossos atletas’

Divulgação/Palmeiras/Fabio Menotti‘As lágrimas do atacante Luighi não serão em vão’, argumentou o Palmeiras, em nota

O Palmeiras expressou sua insatisfação com as sanções impostas pela Conmebol ao Cerro Porteño, em resposta ao caso de racismo que envolveu o jogador Luighi durante a Libertadores sub-20, no Paraguai. O clube paraguaio recebeu uma multa de US$ 50 milénio (aproximadamente R$ 289 milénio) e foi punido com a proibição de público em seus jogos, medidas que o Palmeiras considera “extremamente brandas” e que, segundo eles, demonstram conivência com atos de discriminação.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, defendeu a teoria de que o Cerro Porteño deveria ser excluído da competição. Essa proposta foi apoiada por Luighi, que também criticou as punições, descrevendo-as porquê meras “cartinhas”. O Palmeiras anunciou que levará a questão à Fifa, que já se manifestou sobre o incidente.

“A Sociedade Esportiva Palmeiras discorda com veemência das punições extremamente brandas aplicadas pela CONMEBOL ao Cerro Porteño-PAR em razão dos ataques racistas sofridos por nossos atletas em jogo disputado pela Libertadores Sub-20, na quinta-feira (6), em Assunção, no Paraguai”, postou o clube no X.

Na postagem, o Palmeiras reiterou sua posição contrária às sanções aplicadas, argumentando que as ações tomadas são insuficientes para enfrentar a discriminação racial no futebol da América do Sul. “Com exceção da medida educativa adotada (campanha antirracista nas redes sociais do clube infrator), tratam-se de penas inócuas diante da sisudez dos fatos ocorridos e, portanto, insuficientes para combater os reiterados casos de discriminação racial no futebol sul-americano”, declarou.

“As sanções ao Cerro Porteño, em vez de servirem ao propósito de coibir um problema seríssimo, na prática demonstram a conivência das entidades com um violação que vem se repetindo incessantemente, muito porquê a falência de um sistema penal incapaz de punir com o rigor necessário os crimes de racismo cometidos dentro de campo e nas arquibancadas”, argumenta o Palmeiras.

“O Palmeiras reitera que acionará as entidades máximas do futebol mundial e levará o incidente às últimas instâncias para que o futebol sul-americano possa, enfim, tornar-se um envolvente de tolerância zero ao racismo. As lágrimas do atacante Luighi não serão em vão!”, conclui o time.

Leia a nota na íntegra

Relembre o caso

O palmeirense foi claro de cusparadas dos torcedores no Estádio Gunther Vogel, na região metropolitana de Assunção, no Paraguai, enquanto era substituído. Pelas imagens da transmissão da TV, foi verosímil ver um varão com uma garoto no pescoço imitando um macaco em direção ao atacante e ao meio-campista Figueiredo.

Ao final do jogo, Luighi chorou e deu uma entrevista contundente e corajosa. Ele questionou o repórter da Conmebol, que preferiu perguntar sobre a partida e ignorar os insultos racistas do qual foi vítima o palmeirense. “É sério isso? Fizeram racismo comigo. Até quando? O que fizeram comigo foi violação. Você vai perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? Você não ia perguntar sobre isso, né? Fizeram um violação comigo. Cá é formação, a gente tá aprendendo cá.”

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos



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