A rivalidade histórica, as muitas finais recentes e os últimos jogos esquentam o clima para a decisão do Campeonato Carioca, neste domingo (16). Nesta sexta (14), o zagueiro Léo Pereira, do Flamengo, foi questionado sobre as frequentes confusões que têm sucedido em clássicos contra Botafogo, Vasco e Fluminense – oriente último sendo o rival na desavença pelo título estadual.
“É liso de falar sobre isso. A gente treina para levar um espetáculo bonito. Acho que é para isso que pagam ingresso. As pautas têm sido em cima desses acontecimentos. A gente está preocupado em jogar esfera e trazer alegria para o nosso torcedor. Nossa segmento, estamos fazendo quase tudo patente. Não controlamos o justador. Se partirem para desavença, para agressão uma vez que já fizeram, é simples que vamos nos proteger. Cá tem varão, pai de família, que trabalha e, com certeza, não vai trespassar envergonhado. O principal é jogar futebol e ser feliz”, afirmou Léo Pereira.
“Eu não vi, estava conversando com o Léo (Ortiz). Só vi no replay em vivenda. Não controlamos, o juiz tomou a decisão dele. O Luiz (Araújo) toma um empurrão com o cotovelo. Cabe ao juiz. Temos que controlar o que podemos. Luiz agiu de forma correta. O jogo tem que ser nos 90 minutos”, sobre o princípio de confusão em seguida o Fla-Flu de quarta (12).
Depois o termo do clássico, na partida de ida da final do Carioca, o zagueiro Freytes, do Fluminense, foi expulso por repuxar Luiz Araújo. O atacante do Flamengo não reagiu. Durante a partida, o camisa 7 rubro-negro provocou o banco de reservas tricolor e o técnico Mano Menezes.
O cenário da final
Com a vitória por 2 a 1 na quarta (12), o Flamengo entrará em campo no domingo (16) precisando de um empate com o Fluminense para ocupar o 39ª título estadual.
Caso o time de Mano Menezes devolva a diferença no placar (1 a 0, 2 a 1 e assim por diante), a decisão irá para os pênaltis. Uma vitória mais elástica fará o Tricolor vencedor.
“Fizemos 2 a 0 e sofremos a viradela. Acredito que todo mundo deve pensar que não há zero determinado. Do outro lado há uma equipe qualificada. O gol no final nos tirou uma vantagem importante. Vamos da mesma maneira uma vez que se fosse 2 a 0. Jogar para frente, para vencer. Esse é o pensamento. São 90 minutos para firmar que o Flamengo está muito e merece o título”, afirmou Léo Pereira.
Confira, aquém, outras respostas de Léo Pereira, zagueiro do Flamengo:
Avaliação do primeiro Fla-Flu
“Primeiro jogo, uma vez que já analisaram, foi bastante disputado. Clássico com muita história. Qualquer lance tem que ser disputado ao supremo. Tentamos jogar ao modo Flamengo, competindo bastante. Clássico tem que ser assim. Podemos tirar de prelecção alguns momentos em que entregamos a esfera, não caprichamos no passe. A prelecção é valorizar melhor a esfera para não dar contra-ataques. No mais, é seguir jogando uma vez que estamos, para frente e buscando a vitória.”
Pressão na arbitragem do clássico
“A gente descarta qualquer tipo de pressão, seja de arbitragem ou de nota do Fluminense. Vamos entrar em campo para jogar futebol. É isso que fazemos. Se concentrar no que podemos controlar. Temos que concentrar no nosso papel. Não controlamos torcida, juiz, dirigente. É fazer o que treinamos, o resultado é consequência. Estamos fazendo um bom trabalho e é por isso que estamos saindo vitoriosos dos últimos jogos, últimos clássicos.”
Sistema defensivo do Flamengo
“Tem que ser uma estudo individual e coletiva. Todos se cobram muito pela exigência que é jogar no Flamengo. Todo sistema defensivo se serpente. Poderia ser evitado. No termo do jogo, fiquei puto com a situação. É um desabafo. Depois, quando vamos para vivenda depois do jogo, já pensamos em uma vez que emendar e melhorar para o próximo jogo. Trabalhamos para isso não nos elanguescer. Contra o Vasco, tomamos o gol e buscamos a viradela. Soubemos manter a cabeça no lugar. Não é sempre que vamos trespassar na frente do placar.”
Duelos com Vegetti e Germán Canudo
“O Vegetti, por ser capitão, está sempre falando com o louvado. São dois centroavantes de cimeira nível, sempre marcando gols. Tentamos fazer nosso trabalho, o time todo, para que não marquem contra a gente. Vem dando patente. Respeitamos todas equipes do Carioca para não suportar gols. São jogadores com suas qualidades. O Canudo vem fazendo vários gols durante os anos e é preciso ter um desvelo próprio.”
