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Votação de impeachment de Augusto Melo seguirá após inquérito policial

O Parecer Deliberativo do Corinthians aguardará o final do interrogatório policial para dar sequência a votação do impeachment de Augusto Melo. A informação foi confirmada pelo presidente do CD, Romeu Tuma Jr., em coletiva concedida nesta quarta-feira (7), no Parque São Jorge.

“Vamos esperar terminar o interrogatório. Logo, a gente tem que terminar. Quando terminar a interrogatório, parece que agora está no termo. Se o interrogatório demorar, nós vamos marcar também. O presidente foi réu por infrações estatutárias”, disse Tuma Jr.

“Até o termo do mês, até o primórdio do mês que vem. A expectativa é essa. Fiquem tranquilos, votaremos”, informou.

Vale lembrar que o rito de impeachment é estatutário, e não tem relação alguma com o processo criminal que vem sendo investigado pela Polícia Social do Estado de São Paulo.

Dentro do Parque São Jorge, existem pedidos para que a votação seja feita exclusivamente depois o termo do interrogatório, já que – teoricamente – os temas convergem.

A investigação da Polícia Social sobre o caso VaideBet com o Corinthians deve ser encerrada nos próximos dias, ainda no primórdio de maio.

Augusto Melo, Marcelo Mariano e Sérgio Moura foram ouvidos pelo Solicitador Tiago Fernando Correia, do DPPC, e Juliano Roble Atoji, Promotor de Justiça do GAECO.

Retomada da votação

No dia 20 de janeiro, o Parecer do Corinthians se reuniu no Parque São Jorge para votar o impeachment de Augusto Melo.

Posteriormente mais de quatro horas, a reunião foi suspensa depois do processo de admissibilidade do rito passar por 126 a 114.

Agora, essa reunião será retomada depois o termo do interrogatório policial instaurado.

A Percentagem de Moral e o presidente ainda falarão antes da votação. Caso seja sancionado o isolamento dentro do Parecer Deliberativo, uma Câmara Universal entre os sócios será marcada para ratificar ou não a decisão.

Pedidos de Impeachment

Augusto Melo responde por quatro processos de impeachment.

O primeiro foi em relação a VaideBet, que segue em curso e será retomado depois o interrogatório policial. O segundo é relacionado à falta de informações sobre pendências financeiras do Timão.

Na última segunda (5), Paulo Roberto Bastos, mentor, pediu o terceiro por conta da reprovação das contas do primeiro ano da atual gestão.

O quarto foi o pedido feito pela Percentagem de Justiça do Corinthians na última terça-feira (7).

Entenda o caso

No dia 7 de janeiro de 2024, o Corinthians anunciou o maior contrato de patrocínio máster do futebol brasílico com a morada de apostas VaideBet, com três anos de duração. Muito comemorado de início, o negócio foi ganhando detalhes e causou muita dor de cabeça aos torcedores corintianos.

Em meio a diversas polêmicas, em 7 de junho, depois cinco meses, a patrocinadora decidiu rescindir o contrato com o clube do Parque São Jorge por conta da suspeita de um laranja no contrato firmado entre as partes.

Laranja?

A polêmica veio à tona depois publicação do colunista Juca Kfouri, do portal Uol. A reportagem afirma que a empresa Rede Social Media Design LTDA, que intermediou o congraçamento entre a VaideBet e o Corinthians, repassou secção do valor da percentagem (pago pelo clube) para outra organização.

A outra organização seria a Neoway Soluções Integradas em Serviços LTDA, empresa que tem porquê sócia Edna Oliveira dos Santos, mulher que mora em Peruíbe, no litoral de São Paulo, e afirmou, em entrevista ao Uol, desconhecer o caso.

Antes da rescisão, a VaideBet já havia enviado uma notificação extrajudicial sobre o suposto caso de “laranja” no congraçamento do clube com a organização. No documento, a empresa diz que as acusações violavam uma cláusula anticorrupção presente no contrato. O Corinthians enviou uma nota respondendo às alegações do suposto “laranja” no congraçamento.

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