‘Tê-lo cá seria importante, mas temos encorajado os jogadores a se preparem com meses de antecedência para retirarem seus vistos’, disse Steve Dainton; o mesatenista ainda não se pronunciou sobre o caso
O encarregado solene executivo (CEO, na {sigla} em inglês) da World Table Tennis (WTT), entidade que organiza as competições do tênis de mesa mundial, manifestou-se neste domingo (6) sobre a escassez de Hugo Calderano no WTT Grand Smash Las Vegas. O brasiliano foi inepto de viajar aos Estados Unidos para o torneio, um dos quatro principais do rodeio – semelhante ao Grand Slam no tênis – devido a um problema de visto.
Em entrevista ao site da Associação de Tênis de Mesa dos Estados Unidos (USATT, na {sigla} em inglês) para falar sobre a competição em Las Vegas, Steve Dainton abordou o caso de Hugo. O dirigente lamentou a escassez do brasiliano, atualmente na terceira posição do ranking mundial, mas considerou que a responsabilidade é do desportista. O mesatenista ainda não se pronunciou.
“Ele [Hugo] é um jogador incrível, com resultados recentes que mostram que é um dos melhores do mundo na atualidade. Tê-lo cá seria importante, mas temos encorajado os jogadores a se preparem com meses de antecedência para retirarem seus vistos e aqueles que o fizeram não tiveram maiores problemas”, disse Dainton. “Esse é um recado de que ser profissional demanda mais que exclusivamente performance na mesa. Também significa assumir a responsabilidade fora dela”, completou o dirigente.
Hugo tem cidadania portuguesa. Em condições normais, porquê os países da União Europeia têm isenção de visto nos EUA, ele precisaria somente informar a ingressão no país por meio de um sistema eletrônico. O brasiliano, porém, foi informado que não estava mais elegível para dispensa de visto por ter ido a Cuba em 2023 para disputar o Campeonato Pan-Americano da modalidade e o evento classificatório à Olimpíada de Paris, na França.

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A Lei de Melhoria do Programa de Isenção de Visto e Prevenção de Viagens Terroristas, de 2015, impede a ingressão de pessoas sem visto em território estadunidense em caso de visitas a Cuba depois 2021. Segundo a assessoria de prensa de Hugo, o desportista foi detrás de um visto regular emergencial e teve escora da USATT e do Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA (USOPC, na {sigla} em inglês), mas não houve disponibilidade de uma entrevista consular à tempo de o brasiliano disputar a competição.
Apesar da escassez de Hugo, o Brasil estará representado em Las Vegas. Entre os homens, Vitor Ishiy (48º do ranking da WTT) estreia neste domingo, às 23h45 (horário de Brasília), contra o nipónico Hiroto Shinozuka (29º) e será o único brasiliano na chave de simples. Nas duplas, Vitor competirá ao lado de Guilherme Teodoro (142º), enquanto Leonardo Iizuka (80º) tem porquê o australiano Hwan Bae (40º) porquê parceiro.
No feminino, a representante do país no torneio individual será Bruna Takahashi, número 19 do mundo. A brasileira enfrenta a egípcia Dina Meshref (46ª) neste domingo, às 23h45. Mana de Bruna, Giulia Takahashi (77ª) está na disputa de duplas com Laura Watanabe (114ª). Giulia e Guilherme Teodoro ainda competem nas duplas mistas.
*Com informações da Sucursal Brasil