Houve caos e confusão ao final da primeira lanço da Volta ao Algarve na quarta-feira (19), quando a maioria do pelotão seguiu pelo caminho incorrecto ao se aproximar da traço de chegada.
O grupo da frente estava seguindo as câmeras de TV montadas em motocicletas e acabou tomando um meandro da reta final solene, eventualmente cruzando a traço de chegada pelo lado incorrecto da estrada.
Comissários podiam ser vistos apontando para o outro lado da estrada, mas já era tarde demais. Alguns ciclistas, no entanto, perceberam o erro, e o italiano Filippo Ganna ergueu os braços em celebração depois cruzar a traço de chegada primeiro.
Alguns ciclistas que haviam seguido pelo caminho incorrecto foram vistos levantando suas bicicletas sobre a barreira dos espectadores na tentativa de terminar pelo lado correto da estrada.
Inacreditável! Ciclistas enganaram-se no trajectória para a meta na volta ao Algarve! #cycling #ciclismo #voltaAlgarve #Portugal pic.twitter.com/jYiMdigzI5
— Olhar do Invisível (@olhar_invisivel) February 19, 2025
No entanto, os organizadores da corrida decidiram posteriormente cancelar a primeira lanço, que havia levado os ciclistas por um trajectória de 192,2 km, porque “a verdade esportiva não prevaleceu no final”.
Cenas bizarras na Volta ao Algarve, por indução da moto da organizaçào, os ciclistas pegaram o lado incorrecto da pista, com isso Filippo Ganna foi o primeiro a cruzar a chegada “do lado notório”. pic.twitter.com/SMI1TqjLQG
— Pelote Ciclismo (@Pelote_) February 19, 2025
“Todas as informações técnicas eram claras de que os corredores deveriam virar à esquerda na última rotatória”, disse Sérgio Sousa, diretor da Volta ao Algarve. “O vestuário é que alguns deles foram para a direita, em uma pista paralela à traço de chegada. Foi uma decisão errada do pelotão, mas está simples que não fizemos o suficiente para evitar leste resultado, o que lamentamos muito”.
“Dava para ver que no último quilômetro o meandro não estava bloqueado pelos oficiais e, obviamente, quando os ciclistas estão vindo, eles seguem as motocicletas, uma vez que sempre fazem”, disse Haller à Eurosport depois a lanço.
“Para mim, é bastante ridículo porque sofremos por 190 quilômetros para nos colocar em uma posição perfeita. É basicamente tudo por zero. Isso é uma piada, é realmente um pouco que precisa ter consequências para os oficiais, para os organizadores. Não podem sempre culpar os ciclistas porque estamos no calor do momento, é uma situação de corrida, portanto é muito frustrante”.
