Atletas noruegueses foram orientados pela organização responsável pelo treinamento de competidores de escol do país a não consumir nenhum tipo de músculos durante competições na China, devido ao risco de resultado positivo em testes antidoping.
A Olympiatoppen, ligada ao Comitê Olímpico e Paraolímpico da Noruega, afirmou que o consumo de músculos pode levar à ingestão fortuito de substâncias proibidas, representando um risco pequeno, mas real, de doping.
O World Athletics Relays de 2025 ocorrerá no início de maio no Estádio Olímpico de Guangdong, em Guangzhou, enquanto a lanço de Xangai da Diamond League está marcada para 3 de maio – eventos com participação de noruegueses.
“Estudos mostram que atletas já ingeriram clenbuterol sem querer ao consumir músculos na China, onde alguns animais recebem hormônios para propagação. Se consumirem músculos antes de um teste, podem ter resultado positivo”, diz o guia da Olympiatoppen obtido pela Reuters.
“Por isso, recomendamos que evitem todos os tipos de músculos no país.”
A World Athletics, entidade do esporte, destacou que o problema ocorre em outros países além da China: “Atletas e equipes já conhecem os riscos do clenbuterol na músculos em certas regiões – não é individual da China. Todos devem tomar precauções e seguir as orientações de suas equipes.”
Henriette Jaeger, norueguesa medalhista de bronze nos 400m no mundial indoor deste ano e que competirá na China, confirmou que seguirá as regras.
“Sabor muito de músculos, e ela faz muito para o corpo em competições. Mas precisamos ouvir os profissionais”, afirmou.
Josefine Tomine Eriksen, outra desportista, também levou a sério: “Não quero virar vegetariana, mas proteína é precípuo. Levarei barras da Noruega e talvez beef jerky (músculos seca).”
A Olympiatoppen ainda alertou para riscos de higiene cevar e recomendou consumir unicamente em restaurantes e hotéis de qualidade na China.